COLAR SAGRADO
por Broto Verbo
E se me começasses de novo?
Do zero, virgem, imaculado...
Com que imagem, de que alma me farias?
Preferir-me-ias marioneta, boneco de barro moldável?
Que vida, que vontades me outorgarias?
Abro mão da razão se inerte me receberes…
E se amputado do meu juízo eu voltar a merecer-te,
que me transformes então num colar sagrado!
Mesmo céptico, seria crente,
na condição de não ser gente,
coabitar teu peito alado...
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