TERNA ADORMECIDA
por Broto Verbo
Mansa, é agora a madrugada que se põe no meu leito.
Depois da feroz surra do seu vento e do arfar guerreiro
do seu silvo me aprisionarem em sagaz tilinte,
rende-se, por fim, ao vencer do seu cansaço.
Dorme então a meu lado, a terna adormecida...
Na sua pele, o resquício de suave escarlate vai-se desvanecendo,
levando com ele os últimos sinais de agitada cópula...
Deu luta o meu amor.