PENUMBRA

PENUMBRA
por Broto Verbo

Feitiço que em mim te puseste
e me conduzes ao desespero…
Aparta-me da deriva
que no eixo eu me quero,
e veste-me a alma de luz
que do escuro eu tenho medo!

Tremem-me as mãos qual gelatina
nas incertezas do meu destino…
Gélido o vento que me sopra
no compasso da longa espera…

Qual de mim não sou eu
que no espelho se vislumbra?
Lancem-me o anzol que a dor não me importa
se para sair for desta penumbra…










1 comentário:

Anónimo disse...

Encontrei-te por acaso. Estou fascinada com a tua escrita e ansiosa por ler mais... Ah, e as propostas que tens no leitor são óptimas! Obrigada por dares a conhecer tantos tesouros!